É o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra; Putin justificou ação militar para proteger separatistas no leste e ameaçou quem tentar interferir. ONU pediu que ele recue e Biden disse que guerra será catastrófica.
Putin ordenou uma ação militar no leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas que ele reconheceu como independentes
Ao discursar, o presidente russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas
Comando militar da Ucrânia afirma que país sofre uma segunda onda de ataques por mísseis
O Ocidente condenou imediatamente a decisão. A ONU pediu que Putin recue e Biden disse que a Rússia escolheu uma guerra de perdas catastróficasuito remota
Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, fala sobre a ação militar da Rússia
Para os EUA, russos querem ‘decapitar’ governo da Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia tem entre os seus objetivos deixar os ucranianos sem governo nenhum, e uma das três principais frentes de ataque concentra-se na capital Kiev, disse um representante do governo dos Estados Unidos à jornalistas da agência Reuters.
A avaliação dos americanos é a de que os russos pretendem “decapitar” o governo ucraniano e impor um método russo de administração pública.
Essa seria uma das motivações dos primeiros ataques, de acordo com esse dirigente dos EUA.
Para o governo americano, a invasão russa pode ser um evento muito sangrento.
O Departamento de Defesa dos EUA afirmou que o país ainda está buscando formas de ajudar a Ucrânia a se defender sozinha.
Os EUA não veem uma ameaça crescente com relação às forças nucleares da Rússia, disse funcionário da Defesa dos EUA.Há 24 minutos
Veja um resumo dos últimos acontecimentos
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Imagem de fumaça na cidade de Gostomel, na Ucrânia, onde há um aeroporto militar sob ataque de russos, em 24 de fevereiro (Foto: Daniel Leal/AFP)
- Rússia diz ter destruído mais de 70 alvos na Ucrânia —entre esses, 11 campos de pouso;
- Polícia da Ucrânia afirma que a Rússia fez 203 ataques;
- Prefeito de Kiev diz que estações de metrô podem ser usadas como abrigos antiaéreos;
- Tropas russas se aproximam da região onde ficava a usina nucelar de Chernobyl;
- Biden convoca encontro de Conselho de Segurança;
- Para a União Europeia, esse é um dos momentos mais sombrios no continente desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
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Bolsonaro discursa por 20 minutos em evento, mas não faz menção à invasão da Ucrânia
O presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou na manhã desta quinta por cerca de 20 minutos em um evento em São José do Rio Preto (SP), mas não fez nenhuma menção à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Foi o primeiro evento público dele desde que a Rússia fez ataques ao país vizinho.Há 1 hora
Rússia diz ter destruído mais de 70 alvos
A Rússia destruiu mais de 70 alvos militares na Ucrânia. Entre esses, estão 11 campos de pouso, três pontos de comando e uma base naval.
As informações são do general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa, em Moscou. Ele disse que os russos derrubaram um helicóptero e quatro drones.
A Rússia perdeu uma aeronave —segundo ele, isso aconteceu por causa de um erro do piloto.
O ministro de Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse aos comandantes russos que os soldados ucranianos devem ser tratados com respeito, segundo a agência russa Ifax.
Segundo o “New York Times”, mais de 40 soldados ucranianos morreram nos confrontos desta quinta-feira. O jornal credita a informação a um assessor de Zelensky.
Ao menos 18 militares morreram em um ataque perto de Odessa, no litoral do Mar Negro.
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Militares e tanque ucranianos perto da cidade de Kiev, em 24 de fevereiro de 2022 (Foto: Daniel Leal/ AFP)Há 2 horas
Prefeito de Kiev diz que estações de metrô podem ser usadas como abrigos antiaéreos
Em Kiev, uma testemunha disse à agência Reuters que ouve-se uma sirene aérea. Mais cedo, foram ouvidas explosões na cidade.
O prefeito da cidade ordenou um toque de recolher e disse que há quatro estações de metrô pelas quais não passam trens que pode ser usadas como abrigos antiaéreos.
A cerca 23 quilômetros da cidade, há uma luta no aeroporto militar de Gostomel.
As tropas russas que invadiram a Ucrânia a partir da Belarus chegaram em uma região próxima da antiga usina nuclear de Chernobyl nesta quinta-feira (24). O presidente Zelensky afirmou que os russos tentam controlar Chernobyl.
A liderança pró-Ucrânia na região de Donetsk, que é controlada por separatistas aliados aos russos, afirmou que houve um ataque russo que atingiu um hospital e que quatro pessoas foram mortas.
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Imagem de uma estação de metrô em Kiev após início de ataques dos russos, em 24 de fevereiro de 2022 (Foto: Daniel Leal/ AFP)Há 2 horasCONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Biden convoca encontro de Conselho de Segurança
O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, convocou um encontro do Conselho Nacional de Segurança do país nesta quinta-feira (24) para discutir os últimos acontecimentos na Ucrânia.
Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia afirmou que, antes da operação da Rússia na Ucrânia, Antony Blinken , secretário de Estado dos EUA (cargo equivalente ao de ministro de Relações Exteriores) afirmou que os EUA não tinham intenção de ter um diálogo sobre segurança com os russos.Há 2 horas
É o momento mais sombrio da Europa desde a Segunda Guerra, diz União Europeia
Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, afirmou que os momentos atuais estão entre os mais sombrios desde a Segunda Guerra Mundial.
“A União Europeia vai responder da maneira mais enérgica possível e vai concordar [em aplicar] as sanções mais duras que já implementamos”, afirmou ele.
Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica, afirmou algo semelhante: “Esse é o momento mais sombrio desde a Segunda Guerra Mundial”.
A Ucrânia pede que os aliados cortem relações diplomáticas com a Rússia, de acordo com a agência de notícias russa RIA.
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Militares ucranianos na região de Luhansk, em 24 de fevereiro de 2022 (Foto: Anatolii Stepanov / AFP)Há 3 horas
Mourão diz que Brasil não concorda com invasão da Ucrânia
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (24) que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia.
“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão.Há 3 horas
*Fonte: G!