Mais decisivo até que Neymar, Gabigol vai além do Flamengo e vive expectativa por convocação

Desde a última vez que foi lembrado por Tite, nenhum atacante brasileiro tem média de participação direta em gols do que camisa 9 rubro-negro, com 0,89 por partida. Craque do PSG é segundo, com 0,77

O ritual na próxima sexta-feira será o mesmo: ciente da boa fase que vive com a camisa do Flamengo, Gabriel e seus familiares ficarão atentos a convocação da seleção brasileira na espera por uma oportunidade com Tite. Expectativa justificada por números: desde a última vez que foi lembrado para defender a equipe nacional, nenhum jogador brasileiro foi mais decisivo do que o camisa 9 rubro-negro. Nem Neymar.

Gabriel e Neymar em convocação da Seleção em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabriel e Neymar em convocação da Seleção em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabigol já foi convocado por Tite em três oportunidades, em 2016, 2019 e 2020. Na última vez, porém, sequer teve a chance de se apresentar por conta do adiamento do início das eliminatórias devido a pandemia de coronavírus. Aquela lista foi divulgada em 5 de março do ano passado, e de lá para cá o atacante do Flamengo é o brasileiro com melhor média de participação direta em gols no mundo entre os que jogam as principais ligas: 0,89 por partida.

“Ele já deveria ter lugar fixo na Seleção há muito tempo. Desde 2019, ele devia ser intocável na Seleção, daquele grupo que entra e não sai”, Lédio Carmona

Concorrentes na Seleção

  • Gabigol – 30 gols e 11 assistências em 46 jogos; 0,89/jogo
  • Neymar – 18 gols e 9 assistências em 35 jogos; 0,77/jogo
  • Matheus Cunha – 12 gols e 6 assistências em 36 jogos; 0,50/jogo
  • Gabriel Jesus – 18 gols e 7 assistências em 53 jogos; 0,47/jogo
  • Richarlison – 15 gols e 3 assistências em 46 jogos; 0,39/jogo

* Recorte desde a última convocação de Gabriel, em 05/03/2020

Neste período, Gabriel entrou em campo 46 vezes, marcou 30 gols e deu 11 assistências, totalizando 41 participações diretas. Quem mais se aproxima da marca é Neymar, que disputou 35 jogos e participou de 27 gols pelo PSG, com média de 0,77. Entre os que atuam no Brasil, Diego Souza e Marinho, com 0,73 são os que mais perto do rubro-negro.

“Eu acho que o Tite tem que convocar. Não tem como fugir, ele é o melhor jogador em atividade no Brasil. Não tem como fugir disso. E não há outro atacante brasileiro, fora o Neymar, que tenha o que ele tem”, PVC

Gabigol atuou 28 minutos com Tite na Seleção, em outubro de 2019, contra a Nigéria — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabigol atuou 28 minutos com Tite na Seleção, em outubro de 2019, contra a Nigéria — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Lesionado em boa parte do segundo semestre do ano passado, Gabriel ficou fora das listas de Tite para as quatro primeiras rodadas das eliminatórias. Desta vez, entretanto, não esconde dos mais próximos o desejo de ter uma nova oportunidade na Seleção. Sexta-feira, às 11h (de Brasília), sai a convocação para os duelos com o Equador, dia 4, em Porto Alegre, e o Paraguai, dia 8, em Assunção.

Futebol brasileiro

  • Gabigol – 30 gols e 11 assistências em 46 jogos; 0,89/jogo
  • Diego Souza – 36 gols e 8 assistências em 60 jogos; 0,73/jogo
  • Marinho – 26 gols e 11 assistências em 51 jogos; 0,73/jogo
  • Thiago Galhardo – 28 gols e 10 assistências em 57 jogos; 0,67/jogo
  • Vina – 22 gols e 17 assistências em 61 jogos/ 0,64/jogo

* Recorte desde a última convocação de Gabriel, em 05/03/2020

Se firmar na equipe nacional é um dos maiores objetivos de Gabigol, que tem como meta participar da Copa América. Para isso, o atacante sabe que é determinante estar na lista de sexta-feira, que o dará a oportunidade de convencer Tite e colocar seu nome na relação que será divulgada dia 10 de junho para a disputa na Argentina e na Colômbia.

Gabriel já disputou uma Copa América, 2016, sob o comando de Dunga, e deixou sua marca no 7 a 1 sobre o Haiti na competição realizada nos Estados Unidos. Campeão olímpico, o atacante soma cinco partidas na equipe principal, mas apenas uma sob o comando de Tite.

Gabigol e Richarlison no banco em amistoso em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Gabigol e Richarlison no banco em amistoso em 2019 — Foto: Pedro Martins / MowaPress

Após ficar no banco de reservas diante do Equador, pelas eliminatórias para Copa de 2018, e em amistoso contra Senegal, ele participou de 28 minutos no 1 a 1 com a Nigéria, no dia 13 de outubro de 2019, em Singapura.

Em alta neste início de 201 e com os concorrentes diretos em baixa em seus clubes na Europa, o atacante sabe que performance por si só não será argumento para uma não convocação. Na semana em que fez história superando marcas de Zico e Pelé pela Libertadores, Gabriel espera dar um passo a frente em sua própria história. Agora, vestindo verde e amarelo.

Opinião dos comentaristas

“Eu acho que o Tite tem que convocar. Não tem como fugir, ele é o melhor jogador em atividade no Brasil. Não tem como fugir disso. E não há outro atacante brasileiro, fora o Neymar, que tenha o que ele tem. Daí a você dizer que tem que ser titular vai uma distância, mas você tem que botar no time e ver o que vai acontecer. Ele tem que estar no grupo da Seleção e depois ver como fazer para que ele tenha o desempenho que tem no Flamengo. É o problema que o Tite tem. É verdade que a Seleção joga de um jeito diferente e pode gerar um problema de adaptação, mas é o que o Tite tem que resolver neste momento. Ele tem que resolver”Paulo Vinícius Coelho, comentarista do Grupo Globo

“O Gabriel Barbosa é o melhor atacante do futebol brasileiro, tecnicamente falando. Taticamente, acho que o Firmino está na frente, mas tecnicamente ele é o melhor. Finalização, explosão, velocidade, posicionamento dentro da área, cobrança de pênalti, de ser corajoso, não ter medo de jogo grande e ter uma técnica refinada. Ele ainda pode ser utilizado pelo lado direito, pelo centro… Vou além: ele já deveria ter lugar fixo na Seleção há muito tempo. Desde 2019, ele devia ser intocável na Seleção, daquele grupo que entra e não sai. Estranhamente, não sei porque não foi convocado tantas vezes. O Pedro foi convocado depois dele, o Bruno Henrique, Rodrigo Caio, Everton Ribeiro, e ele ficou com aquela primeira convocação. Acho que ele é melhor que o Gabriel Jesus, que o Richarlison e não é melhor que o Firmino na parte tática, apesar de ter tido uma temporada ruim. No final das contas, ele é o melhor atacante hoje descontado o Neymar e talvez no mesmo patamar do Firmino”Lédio Carmona, comentarista do Grupo Globo.

*Fonte: GE

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