Presidente da ABRAPE/DF fala sobre Pandemia, Reinvenção do Setor e Festas Clandestinas.

Aci Carvalho, Presidente da ABRAPE/DF (Associação Brasileira dos Promotores de Eventos do DF) esclarece protocolos sanitários de segurança para eventos e a preocupação com eventos clandestinos.

Aci Carvalho começou a promover eventos em Brasília há mais de 25 anos e como todos os outros Promotores do País foi surpreendido pela Pandemia. Relata que no início não se imaginava que perduraria por tanto tempo e com tanto impacto.

Aci Carvalho, Presidente ABRAPE/DF

As Produtoras de eventos fecham suas agendas com artistas e fornecedores com mais de um ano de antecedência e tiveram que se reinventar nestes 14 meses de Pandemia. No início a desinformação de como o vírus era transmitido e quais as formas de prevenção atrapalharam bastante a tentativa de restruturação dos eventos.

Harmonia do samba no Drive Show em Brasília

A primeira informação era de que as aglomerações deveriam ser interrompidas, logo, o setor de eventos, junto com bares e restaurantes, foi o primeiro a fechar.

Assim que se conseguiu mais informações a respeito dos protocolos sanitários para evitar infecção e propagação do vírus, alguns Promotores de eventos se reuniram e criaram o projeto Drive Show, evento que aconteceu no estacionamento do Estádio Nilson Nelson onde as pessoas assistiam os shows de dentro de seus carros. O Drive Show foi o maior evento Drive in do país, com capacidade para 800 carros.

A Produtora AC Eventos realizou no dia dos namorados evento em que os clientes assistiam ao show da varanda de um hotel e transmitiram o evento em formato de live, sendo um dos primeiros a realizar eventos neste formato.

Passado 1 ano de pandemia o Brasil tem um protocolo de segurança sanitária extremamente exigente e o Presidente da ABRAPE/DF defende que os eventos sejam realizados oficialmente, por profissionais sérios e comprometidos.

“A demora em liberar os eventos aumenta cada vez mais a realização de festas clandestinas que além de trazer enorme infortúnio a saúde pública, causa um prejuízo imensurável ao setor que não está faturando.”

Aci Carvalho Presidente da ABRAPE/DF

A quantidade de empregos gerados pelo setor no Distrito Federal é maior do que geraria uma fábrica de carros. No Brasil o movimento gira em torno de 300 bilhões de reais por ano o que equivale a 4% do PIB mundial e viabiliza 30 milhões de empregos entre eventuais e fixos.

Exatamente por ser um valor tão expressivo que os eventos clandestinos tornam a realidade daqueles que vivem da realização de eventos legalizados cada vez pior. Festas clandestinas além de aumentar o contágio e a mortalidade, empobrecem empresas e famílias ao mesmo tempo que não recolhem taxas e Impostos gerando prejuízo aos cofres públicos.

O GDF só agora iniciou as tratativas de apoio ao setor e então, foi criado um Decreto que ainda não está regulamentado, para socorrer os empresários. Aci relata ter muito otimismo para a retomada do setor já que os Produtores de eventos são muito criativos, contudo, para isso precisam ser liberados para trabalhar.

Centenas de famílias dependem da realização legalizada de eventos para garantirem seus sustentos no Distrito Federal e o Presidente da ABRAPE/DF garante que os profissionais estão alinhados com as necessidades geradas pelo novo coronavírus para voltar a realizar eventos com segurança.

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